segunda-feira, 7 de setembro de 2015
É hora de começar a pensar em 2016!
Estamos iniciando o último mês do terceiro trimestre de 2015. Grosseiramente falando faltam três meses para iniciarmos 2016 e não é cedo para começarmos a pensar o que faremos no ano que vem na categoria GT.
Há um movimento de pilotos para a volta da GT para a Fazenda Thalia com os argumentos indiscutíveis de que a pista é própria para os carros, o que foi confirmado na realização do Brasileiro de 1/8 GT, possui muitas áreas de escape, não quebra o carro, além de um traçado desafiante.
No entanto é preciso atentarmos para alguns problemas que a mudança para a Thalia pode trazer:
- será uma única categoria disputando as provas o que vai acarretar a necessidade de cada piloto levar seu mecânico;
- o custo da entrada na Fazenda, de R$30,00 por pessoa, uma despesa de R$60,00/dia para piloto e mecânico em caso de treino no sábado e corrida no domingo. Sem contar com alimentação e combustível para chegar na Fazenda;
- a compra de um sistema AMB para uso exclusivo na Thalia pois com o problema ocorrido com o sistema da CAAR será pouco provável que o mesmo seja "emprestado" para qualquer uso que não seja da própria CAAR;
- a necessidade de reativar a STAR como uma associação, com sócios e mensalidades, pois sem isso não será viável a manutenção da pista, equipamentos e eventuais prejuízos com provas do campeonato. Se formos disputar um campeonato com cronometrista e diretor de prova teremos uma despesa mínima de R$600,00, sem contar a taxa por carro inscrito, alimentação e entrada. Se cobrarmos R$100,00 de inscrição já serão necessários 6 inscritos para pagar apenas a direção de prova e ainda temos que contar com troféus e outras despesas;
- muitos dos pilotos que frequentam hoje somente a pista da Thalia, se associaram ao clube e pagam mensalidade e não precisam pagar entrada. Neste ponto, imagino, que a maioria dos pilotos estariam nesta situação, mas não dá para não reativar a STAR como associação.
- quando em 2014 voltamos para disputar provas na CAAR o objetivo era sanar a falta de mecânicos que observamos em 2013, obrigando-nos a alterar o regulamento dividindo os participantes em dois grupos de modo que um grupo fizesse box para o outro. As provas passaram a não ter a emoção que gostamos com quatro ou cinco carros em cada grupo e o vencedor saindo da mesclagem dos resultados. Com as provas na CAAR sempre tivemos mecânicos a disposição pois dividíamos os dias de prova com outra categoria;
- em 2014 o calendário previa provas alternadas na CAAR e na Thalia e na realidade só tivemos uma prova que se provou inviável financeiramente com cinco pilotos inscritos na GT e seis na 1/10 nitro.
- em 2015 foram previstas três etapas na Thalia sendo que uma delas foi cancelada para a realização do Brasileiro. Na única etapa realizada tivemos apenas quatro pilotos da GT, os mesmos que corriam na CAAR, e não tivemos a presença de nenhum piloto que frequenta a Thalia. O que salvou foi a presença de onze pilotos na 1/10 nitro.
- teremos mais uma prova na Thalia este ano e aí poderemos confirmar quantos adeptos poderemos esperar para 2016.
- além destas considerações já temos que pensar no regulamento para 2016.
Com esta matéria não tenho como objetivo privilegiar a CAAR em detrimento da Thalia e sim alertar que não basta o entusiasmo e sim será necessário muito trabalho e dinheiro para viabilizar o calendário em 2016 na pista da Fazenda Thalia.
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